terça-feira, 25 de setembro de 2012

Informações da PEN sobre as aulas.


Sobre a postura da pró-reitoria de Ensino e Pesquisa (PEN), frente às demandas dos alunos em relação à continuidade das atividades da graduação.

Em um conversa realizada hoje, 25 de setembro de 2012, alguns membros do DCE foram à PEN para angariar informações que dizem respeito à situação dos alunos que, com a finalização da greve dos funcionários, querem respostas acerca de reposições de aulas, conteúdo programático devidamente trabalhado, bem como faltas e/ou presenças em aulas que não aconteceram, devido à paralisação de muitos cursos. A pró-reitora nos informou que uma reunião do CEP (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) acontecerá nesta quarta-feira, 26 de setembro, para que o conselho discuta sobre a possível flexibilização do calendário acadêmico, bem como a delimitação do que será considerado como aula dada ou não, em meio ao período grevista.
E, como “medida” mais pontual e imediata, aconselhou-nos, e acredita que tal recomendação é viável, o bom senso tanto de docentes, quanto de alunos, deve existir. Os professores têm autonomia sobre suas aulas, ou seja, nenhuma legislação da UEM garante a existência (ou não) de um quórum mínimo de alunos para que a aula seja considerada dada. Porém, acredita que com uma postura do conselho (CEP), que não pode ser revogada pelos docentes, o prolongamento do calendário acadêmico, mesmo que breve, ocorrerá. Ou seja, professores e alunos devem dialogar a respeito das reposições, faltas e avaliações. Algumas situações serão balizadas pelo conselho, assim que este definir certos critérios em relação ao restante do ano letivo. Ressaltamos que em reunião na quinta-feira passada (13/09), a vice-reitora Neusa Altoé nos disse que sem aluno não há aula. Mas de fato isso se dá muito mais por uma questão de bom senso como já citado, já que não há resoluções gerais na universidade que definem isso. Portanto, esperamos que o resultado desta reunião seja positivo e que vise o respeito que tanto os alunos almejam, pelo direito que têm de reivindicar junto ao corpo docente de seu curso seus direitos.

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