segunda-feira, 30 de abril de 2012

1º de Maio: Dia Internacional do Trabalhador!


1º de Maio 1980, SP.


Meu Maio
A todos
Que saíram às ruas
De corpo-máquina cansado,
A todos
Que imploram feriado
Às costas que a terra extenua –
Primeiro de Maio!
Meu mundo, em primaveras,
Derrete a neve com sol gaio.
Sou operário –
Este é o meu maio!
Sou camponês - Este é o meu mês.
Sou ferro –
Eis o maio que eu quero!
Sou terra –

               O maio é minha era!                
Vladimir Maiakovski

ps.: Para saber mais sobre a data http://maniadehistoria.wordpress.com/1%C2%BA-de-maio-muito-alem-do-feriado/ 

Por um 1º de maio de luta!!!
Movimente-se.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

CAFF promove Feira de Troca de Livros


O Centro Acadêmico Floresta Fernandes (CAFF - Ciências Sociais) irá promover a Feira de Troca do Livro durante o Sarau Contra a Repressão II que será realizado neste sábado. Este evento, além de ser útil para os estudantes, promove a interdisciplinaridade e a interação entre os alunos.Traga os livros que você não quer mais e troque com @s colegas!!!

http://www.facebook.com/events/343750132340656

Sarau Contra a Repressão II: Um protesto cultural!

Este sarau ia ser realizado no sábado passado, mas devido à chuva foi transferido para este sábado (21/04).

A UEM vem sofrendo um longo processo de repressão interna a serviço do governo do Estado, desencadeado pela Reitoria da universidade. Iniciou com a proibição das atividades culturais (AE-08), com o fechamento dos portões da universidade a partir das 23h30 e na sequência o anúncio de que a PM já está dentro do Campus, episódios de violência policial dentro da universidade seguido de humilhação do acadêmico por parte da reitoria, abuso de autoridade por parte de vigilantes. Os fatos não estão desconectados!
O campus deve ser entendido enquanto o local privilegiado que proporciona a vivência universitária como um todo. Ao mesmo tempo o papel da UEM e seu campus, legítimo espaço público, deve ser o de proporcionar à toda comunidade o contato com a irradiação de conhecimento e cultura. 
Acreditamos que a cultura é um direito de todos, não um crime, e que a universidade deve ser aberta a toda a sociedade. A arte, sempre que crítica, pode ser um elemento transformador da sociedade. O que buscamos com os eventos culturais que organizamos, sempre gratuitos, é a transformação da realidade em que vivemos por meio do contato com a arte. Não queremos um mundo cinza e comercializado, em que a arte é um privilégio de poucos!
As estratégias de criminalização dos espaços culturais e de convivência (ausência de praças, destruição dos bancos e mesas das ATI’s) refletem na verdade a criminalização dos estudantes. Nesses espaços culturais e de convivência que se pensa, participa e se reflete a sociedade. É da plena convivência e intercâmbio democrático e livre de ideias que surge o novo, que surge a resistência. Contra esse processo se levanta a reitoria a mando do Governo do Estado para garantir a implementação dos projetos de sucateamente e privatização. A arte e a cultura se tornam perigosas, a reitoria reprime para garantir o sucateamento e a plena disposição da universidade ao mercado, com cobranças, censuras e cerceamentos. Não podemos aceitar, trata-se do mesmo projeto repressivo aplicado na USP por governos do PSDB, é a repressão aos que lutam contra a privatização.
Nos levantamos contra a censura, a violência policial e todas as formas de repressão, e chamamos a toda a comunidade para participar do Sarau Contra a Repressão. Este Protesto Cultural será realizado no sábado (21/04) à partir das 14:00 na frente do DCE na UEM, e contará com diversas apresentações artísticas, entre elas; música, poesia, fotografia, pintura, dança e teatro. Não estamos promovendo uma balada, e sim um evento cultural sério e gratuito em defesa da cultura, de uma universidade aberta para toda a comunidade e contra a política repressiva da Reitoria da UEM.

Cultura é um direito!
Educação pública,gratuita e de qualidade para todos é um dever do Estado!

Parada LGBT de Maringá

O DCE UEM se soma à esta luta e faz o chamado para que todos participem!

http://www.facebook.com/events/340564515990662/

terça-feira, 17 de abril de 2012

Reunião Extraordinária do DCE - indicação discente para os Conselhos

Atenção Pessoal,

Dia 19 de abril, quinta-feira às 17h30, haverá no DCE uma Reunião Extraordinária para definição os representantes discentes nos Conselhos Superiores da UEM (CAD, CEP e COU) e os Conselhos Interdepartamentais (CI).


A Universidade é organizada através de uma estrutura administrativa específica, composta de conselhos deliberativos e órgãos administrativos. Entretanto, esses conselhos são compostos em sua maioria por professores, o que infelizmente é regulado por uma Lei Federal. Assim, os estudantes têm pouca participação dentro da tomada de decisões da Universidade e por isso lutamos pela paridade (proporção igual de votos para estudantes, funcionários e professores) dentro dos conselhos. Por sua vez, é importante entrarmos nestas instâncias para acompanhar os processos e medidas que a administração da UEM toma burocraticamente, sempre direcionando e marcando nas discussões os posicionamento dos estudantes!


Segue uma prévia de cada conselho:

Conselho Universitário (COU): Elabora as normas e leis dentro da UEM. É a máxima instância dentro da Universidade. 
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP): Elabora todos os regimentos em torno dos temas que compõe sua sigla (ensino, pesquisa e extensão). Nesse conselho são aprovados projetos, bolsas, grades curriculares dos cursos, etc.
Conselho de Administração (CAD): Delibera sobre as normas administrativas e maneja todos os recursos financeiros da Universidade.
Conselho Interdepartamental (CI): Esse conselho foi criado em 2008, a partir da Reforma Administrativa e Acadêmica que reformulou o estatuto da UEM, e tem como principal tarefa deliberar intermediariamente sobre as competências dos Conselhos Superiores. 


Número de cadeiras que temos por Conselho:
CAD - 1 representante (e um suplente);
CEP -14 graduandos e 7 pós-graduandos (proporcionais aos 70 cursos de gradução e 34 de pós-graduação.
COU - 1 representante por Centro (um suplente para cada representante). 
CI -"representantes discentes em número igual ao menor inteiro mais próximo de 1/6 do total
de membros dos Incisos I a VI; (REDAÇÃO DADA PELA RES. Nº 013/2008-COU)" A calcular.

Compareçam na reunião, discutam em seus C.As!
Pense, participe e Movimente-se!



Dia 17 de abril: Dia Nacional e Internacional da Luta Camponesa!



Ocorria em 17 de abril de 1996, o conhecido "Massacre de Eldorado dos Carajás", no estado do Pará. Cerca de 20 militantes/trabalhadores rurais foram brutalmente assassinados e mais de 60 ficaram feridos. O massacre se deu devido uma ação policial, autorizada pelo secretário de segurança do então governador Almir Gabriel (PTB), para que desbloqueassem uma rodovia onde acontecia uma manifestação em defesa de uma fazenda ocupada pelo MST.

Até hoje os responsáveis não foram punidos. Os policiais, setenciados à 220 anos de prisão recorreram e encontram-se em liberdade!

A repressão contra os movimentos sociais, em especial os movimentos do campo é extremamente violenta. Grileiros, pistoleiros, homens contratados para matar os legítimos donos das terras, policiais, o Estado. A impunidade é recorrente e cotidiana. Desde então, o dia 17 de abril se tornou um dia de luta, em memória daqueles que morreram lutando e para pressionar o Estado por REFORMA AGRÁRIA JÁ!

Segue um vídeo da Jornada de Lutas do MST:
http://www.youtube.com/watch?v=hFd0dyZQQX8&feature=player_embedded

Na UEM, há um monumento em homenagem aos mortos no massacre. Fica no gramado próximo aos quiosques ao lado do bloco G-34. Às 21h faremos uma mística em homenagem aos companheiros assassinados e contra a impunidade.
Foto: Ailton Santos
Movimente-se contra a impunidade!
Pela penalização dos assassinos, e pela Reforma Agrária!

VENCEREMOS!

Mais informações em:
http://ambienteja.info/ver_cliente.asp?id=175804
http://www.brasildefato.com.br/node/9352
http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/562673/integrantes-do-mst-fazem-manifestacao-em-maringa/

sexta-feira, 13 de abril de 2012

SARAU CONTRA A REPRESSÃO: UM PROTESTO CULTURAL


Sarau Contra a Repressão: Um protesto cultural!

A UEM vem sofrendo um longo processo de repressão interna a serviço do governo do Estado, desencadeado pela Reitoria da universidade. Iniciou com a proibição das atividades culturais (AE-08), com o fechamento dos portões da universidade a partir das 23h30 e na sequência o anúncio de que a PM já está dentro do Campus, episódios de violência policial dentro da universidade seguido de humilhação do acadêmico por parte da reitoria, abuso de autoridade por parte de vigilantes. Os fatos não estão desconectados!
O campus deve ser entendido enquanto o local privilegiado que proporciona a vivência universitária como um todo. Ao mesmo tempo o papel da UEM e seu campus, legítimo espaço público, deve ser o de proporcionar à toda comunidade o contato com a irradiação de conhecimento e cultura.
Acreditamos que a cultura é um direito de todos, não um crime, e que a universidade deve ser aberta a toda a sociedade. A arte, sempre que crítica, pode ser um elemento transformador da sociedade. O que buscamos com os eventos culturais que organizamos, sempre gratuitos, é a transformação da realidade em que vivemos por meio do contato com a arte. Não queremos um mundo cinza e comercializado, em que a arte é um privilégio de poucos!
As estratégias de criminalização dos espaços culturais e de convivência (ausência de praças, destruição dos bancos e mesas das ATI’s) refletem na verdade a criminalização dos estudantes. Nesses espaços culturais e de convivência que se pensa, participa e se reflete a sociedade. É da plena convivência e intercâmbio democrático e livre de ideias que surge o novo, que surge a resistência. Contra esse processo se levanta a reitoria a mando do Governo do Estado para garantir a implementação dos projetos de sucateamente e privatização. A arte e a cultura se tornam perigosas, a reitoria reprime para garantir o sucateamento e a plena disposição da universidade ao mercado, com cobranças, censuras e cerceamentos. Não podemos aceitar, trata-se do mesmo projeto repressivo aplicado na USP por governos do PSDB, é a repressão aos que lutam contra a privatização.
Nos levantamos contra a censura, a violência policial e todas as formas de repressão, e chamamos a toda a comunidade para participar do Sarau Contra a Repressão. Este Protesto Cultural será realizado no sábado (14/04) à partir das 14:00 na frente do DCE na UEM, e contará com diversas apresentações artísticas, entre elas; música, poesia, fotografia, pintura, dança e teatro. Não estamos promovendo uma balada, e sim um evento cultural sério e gratuito em defesa da cultura, de uma universidade aberta para toda a comunidade e contra a política repressiva da Reitoria da UEM.

Cultura é um direito!
Educação pública,gratuita e de qualidade para todos é um dever do Estado!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Repressão aos estudantes e violência policial dentro da UEM


Há tempos os alunos da UEM vêm sendo o foco de um conjunto de ações repressivas desencadeadas pela Polícia Militar, pela Prefeitura Municipal e pela Reitoria da universidade. A mesma PM que se mantém distante perante os inúmeros assaltos que ocorrem no Jardim Universitário, se mostra presente com um contingente desproporcional e com violência excessiva para reprimir as atividades festivas e culturais dos estudantes, o que é evidenciado durante a lei seca nos vestibulares da UEM. Dentro da própria universidade, a Reitoria vem intensificando suas medidas repressivas contra os estudantes, cortando a liberdade e autonomia estudantil sempre que consegue. O mês de abril, que mal chega à metade, tem sido particularmente negativo para os estudantes. A administração da UEM começa a proibir a circulação de pessoas, inclusive de estudantes e servidores, no campus após as 23h30, fechando-a para as atividades culturais que são realizadas na universidade de madrugada e a colocando em contramão com uma concepção de uma universidade verdadeiramente pública e aberta à sociedade. O projeto de universidade fechada proposto pelo Reitor é completamente antagônico à concepção defendida pelo DCE, que visa cada vez mais democratizar e universalizar o acesso à universidade para toda a sociedade. Enquanto que a universidade fecha seus muros para os próprios alunos, avança o projeto autoritário da Reitoria de minar a UEM de atividades culturais organizadas pelos estudantes. O Ato Executivo número 8 (AE-8) do Reitor Júlio Prates será votado na próxima segunda-feira no Conselho Universitário, órgão máximo da UEM em que o voto dos estudantes se limita a apenas 15%. O AE-8 proíbe a realização de todas as atividades culturais dentro do campus sem autorização prévia da Prefeitura do Campus, ou seja, só poderá ser realizada alguma atividade cultural dentro do campus se a Reitoria permitir. Como se não bastasse a própria universidade não possuir política cultural alguma, sendo que os cursos oferecidos pela Diretoria de Cultura são todos pagos, esta nova ofensiva do Reitor procura eliminar as atividades culturais gratuitas organizadas pelos estudantes. Infelizmente os problemas não param por aí. A Reitoria, que tem se mantido omissa perante os inúmeros excessos de violência cometidos pela PM contra os estudantes, vem aos poucos abrindo as portas para a entrada da PM no campus. No dia 7 de março, em uma intervenção artística organizada em apoio a paralisação puxada pelos docentes, a PM foi chamada para reprimir a atividade. Curiosamente, a própria PM informou para os vigias presentes e para o Prefeito do Campus, Igor Botelho, que a atividade não constitua “pichação” e que, portanto a PM não iria fazer nada a respeito.

Na terça-feira passada (10-04) ocorreu um incidente preocupante e lamentável dentro do campus. Um bolsista do curso de Ciências Sociais entregava ofícios pela tarde quando testemunhou a PM revistando duas pessoas dentro da universidade. Ao passar pelos dois policiais, o estudante foi questionado por estes porque ele estava observando a ação. Ao responder que ele queria saber o quê que estava acontecendo, os dois policias revistaram o aluno, o insultaram e o agrediram com tapas na cara! Sentimo-nos indignados que um aluno da universidade seja agredido por policiais dentro do campus sem ter cometido crime algum. Logo após a violência sofrida pelo estudante, membros do DCE foram para a Reitoria para conversar com a administração. Ao chegar lá, foram ridicularizados pela administração e por alguns vigias presentes, que chegaram até a rir da violência sofrida pelo aluno! A Reitoria vem mostrando claramente um posicionamento autoritário de repressão aos estudantes. Em vez de proteger este aluno, a administração da universidade compactua com a violência gratuita que ele sofreu ao se manter em silencio. O DCE condena firmemente a ação tomada pela PM e pela Reitoria. Reafirmamos nosso compromisso, como entidade representativa do conjunto dos estudantes da UEM, de defender os alunos desta universidade. Não aceitamos a violência à qual somos submetidos e continuaremos lutando contra ela. Nossa dignidade humana há de ser preservada. Por trás de um aluno que foi agredido há milhares de alunos indignados com esta situação. Exigimos que a Reitoria se posicione em relação à este incidente e repudie a ação violenta da PM contra um estudante que nenhum crime cometeu.


Abaixo a repressão!

Repasses da Reunião Estadual do M.E: Um importante passo em direção à unidade de luta estudantil no Paraná!

Nos dias 06 e 07 de abril ocorreu no DCE da UEM a Reunião Estadual do Movimento Estudantil, tirada no dia 07 de março na manifestação em Curitiba.

A reunião foi um espaço muito importante para integração entre os estudantes das mais diversas IES.

Estiveram presentes 10 universidades/faculdades:

DCE UEM
DCE EMBAP
DCE Unioeste - Toledo
DCE Unioeste- Francisco Beltrao
DCE Unioeste - Marechal Cândido Rondon
DCE e Oposicao ao DCE UEPG
Oposicao ao DCE da UFPR
Oposicao ao DCE da UTFPR - Curitiba
Oposicao ao DCE da FECILCAM
Membro da Oposicao ao DCE da UEL

As discussões no primeiro dia se basearam nos seguintes apontamentos:
- Necessidade de unificacao da luta e um calendário unificado do ME no PR;
- Permanência estudantil como ponto básico dessa unificacao, já que é bastante concreto em todas as nossas universidades;
- Luta contra o corte de verbas e por mais verbas para as estaduais no PR e para as públicas como um todo;
- Autonomia universitária (incluindo a pauta do meta quatro);
- Paridade nos conselhos, voto universal para a reitoria;
- Contra a repressao e criminalizacao dos estudantes (exemplo do AI 8 na UEM, Código Disciplinar Acadêmico na Unioeste);
- Pela autonomia do movimento estudantil;
- Planejar o financiamento do movimento estudantil, para garantirmos nossa autonomia;
- Demanda de refletir como tem se dado a pesquisa nas universidades, questionando a quem tem servido a producao científica, principalmente com a influência das empresas privadas nas universidades;
- Demanda do debate acerca das opressoes;
- Necessidade de garantir a laicidade da universidade;
- Importância de fazermos trabalho de base, pensando em diferentes formas de aproximar mais pessoas, para avancarmos mais em nosso movimento;
- Importância da participacao nos conselhos superiores, mas em conjunto com acoes do movimento em si, mobilizando toda a universidade.
- É importante pensar que o termo “assistência” pode acabar dando uma ideia de assistencialismo, o que nao defendemos. Podemos explorar mais o termo “permanência”, focando que o que está colocado é o direito à educacao e todas essas pautas sao direitos e nao meramente servicos prestados. E esse debate está atrelado ao de financiamento público para as universidades públicas.
- Necessidade de debatermos, a partir da discussao sobre a concepcao de permanência estudantil, também a concepcao de movimento estudantil e de sociedade.
- Nao se pode individualizar o problema no estudante, como tem se feito no caso das bolsas trabalho ou bolsas moradia, precisa ser uma política planejada de permanência como um todo. Vinculado ao debate das bolsas trabalho, a questao do mundo do trabalho e da reestruturacao produtiva no Brasil hoje; E vinculado às bolsas moradia, o debate da especulacao imobiliária;
- Debater o SISU e o ENEM e como tem se dado esse processo em nossas universidades; estudar mais a fundo o PNAES e o PNAEST;
- Integrar o debate das pagas em nossos espacos e em nossas formulacoes, buscando um diálogo também com as particulares;
- Importância de um espaco de articulacao estadual dos estudantes do Paraná que se mantenha estruturado para debater com frequência a nossa conjuntura e na tentativa de encaminhar lutas unitárias, buscando mais forca para nossas reivindicações.

O segundo dia de discussão foi mais ligado à questões de políticas de acesso e permanência estudantil. Foi destacado nessa reunião a falta de uma política de assistência, acesso e permanência dos estudantes nas universidades. Enquanto algumas reivindicam melhorias como infra-estrutura e cardápio no R.U, outras sequer possuem R.U no campus. Verificamos que a precarização desde questões estruturais das IES paranaenses são gritantes.

Quanto a essa discussão, pontuamos:
- concepcao de permanência estudantil nao como assistencialismo, mas como direito à educacao;
- pensar a universidade como espaco que ainda reproduz apenas políticas voltadas para o capital e nao para a classe trabalhadora, embora seja esta que sustente toda a universidade e portanto está colocada uma contradicao;
- uma universidade que se apresenta dessa forma nao está cumprindo sua funcao social;
- devemos fazer a defesa de uma universidade que se volte ás necessidades da classe trabalhadora, que seja autônoma e apresente uma verdadeira democracia interna;
- é necessário pensarmos na construcao de espacos que garantam a convivência nao somente da comunidade universitária, mas agregando de forma mais efetiva a comunidade externa aos espacos da universidade, que é pública e deve cumprir esse papel;
- garantir um planejamento político sério que supra todas as demandas colocadas para os estudantes e para todas as categorias que atuam na universidade;
- demanda de um plano político de permanência estudantil, pensando de forma integrada política de bolsas, estágio, moradia, transporte, alimentacao, e estrutura geral da universidade;
- debater a questao do acesso com recorte de classe, direcionado às dificuldades que os filhos e filhas da classe trabalhadora apresentam hoje para ingressar na universidade;
- debater os elementos conjunturais de forma mais aprofundada, fazendo análise das políticas governistas, para situar a militância do movimento estudantil, em conjunto com o movimento das outras categorias;
- a política de permanência deve contemplar, em sua formulacao, a participacao de vários profissionais e de várias áreas do conhecimento como psicologia, filosofia, estatística, antropologia, entre outras.
- exemplo do Pró-Acao, formado na UEM, com o objetivo de quebrar a burocracia da universidade e atuar na esfera da permanência estudantil. Estao em uma fase de levantamento de dados e de formulacao de políticas e de projetos para a universidade.
- demanda: debate em torno de qual o papel deve cumprir uma pró-reitoria de assistência estudantil e se seria uma reivindicacao das estaduais, já que só as federais possuem.
- informe de que o ANDES convidou o movimento estudantil para participar de um seminário de orcamento das universidades que eles estao planejando.

Encaminhamentos principais:
- Concepcao sobre essa nossa articulacao estadual: esse espaco cumpre uma funcao de Frente de lutas em que Entidades, grupos organizados e estudantes independentes se articulam a nível estadual para reivindicar as pautas do ME e organizar o movimento estudantil no Paraná.
- A Frente organizará um Fórum amplo do ME Estadual para debater conjuntura do Estado e sistematizar as pautas e o debate de permanência estudantil, para tirarmos a nossa campanha estadual.
- Elaboraremos, enquanto Frente, um manifesto com um programa mínimo do que somos, para aglutinarmos em torno das nossas concepcoes e para nao retorceder em nossas formulacoes. Esse manifesto será lancado para que Entidades, estudantes organizados e apoiadores assinem, como forma de agitacao, composicao e divulgacao da Frente.
- Organizaremos um material panfletário da Frente como agitacao e divulgacao dessa nossa articulacao estadual, já com pautas mínimas apresentadas, referentes à assistência estudantil. Esse material será panfletado até o Fórum, como divulgacao deste. Será aprovado na próxima reuniao da Frente.
- Teremos mais uma reuniao da Frente, para organizar o Fórum. Tirar linhas gerais pra campanha estadual e a programacao do Fórum: indicativo de ser na UEL, segunda opcao na Unioeste.
- O nome da nossa frente será: Frente Estudantil de Luta pela Educacao Pública – Paraná (FELEP).
- Foi tirada uma moção de apoio aos estudantes de Cascavel, que estao se mobilizando na construção de movimento estudantil combativo na Unioeste. As entidades presentes assinaram em apoio aos nossos companheiros e companheiras que se mobilizam e se organizam em conjunto conosco.

Frente de luta, do Paraná! Por acesso e permanência já!

Pense, participe e movimente-se por uma educação pública, gratuita e de qualidade para tod@s!!!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Agenda dos dias 06 e 07 de abril: Reunião Estadual do Movimento Estudantil

Ato dia 07/03: Importante para a articulação do movimento estudantil no Paraná!


Agenda:

Sexta-feira, 06/04
14h às 18h30 (com intervalo às 16h)
Conjuntura da Educação Pública no Paraná e nas IES.
20h - Sarau!

Sábado, 07/04
09h30 às 12h
Assistência Estudantil.
14h - Perspectiva de Lutas no Movimento Estudantil paranaense.

Local: No DCE! (Bloco 06)


Esse foi o planejado para a reunião. Toda contribuição é bem vinda!

Sobre alojamento e alimentação:
*Temos vários colchões, lençois e até travesseiros no DCE. Temos também várias repúblicas disponíveis, todas próximas da UEM. Mas é bom, quem quiser, trazer travesseiro e cobertor.

*Alimentação: na sexta haverá um "rango comunitário" em uma república para o pessoal. No sábado, estamos vendo a possibilidade de comermos em um bar que abrirá excepcionalmente para nós, a comida é boa e bem barata (cerca de quatro reais a refeição).

Contatos:
DCE-UEM: 44 3011 4205/4522
Nicolle: 44 84112398 (tim)
Débora: 44 88278552
Alison: 44 99385951
Isa: 44 99260631
Luis André: 44 98270987


Pense, participe e Movimente-se pela luta dos estudantes, em defesa da Universidade Pública, gratuita e de qualidade para TOD@S!


terça-feira, 3 de abril de 2012

Reunião Estadual do Movimento Estudantil! 06 e 07 de abril na UEM

Na manifestação do dia 07 de março, os estudantes presentes em Curitiba tiraram uma reunião do movimento estudantil a nível estadual para os dias 06 e 07 de abril.

Essa Reunião tem como principal intuito fazermos um contato mais aprofundado entre as Universidades Estaduais do Paraná, conversarmos de perto sobre suas demandas, os anseios e os rumos do Movimento Estudantil.

Então, convidamos a todas e a todos para participarem desta reunião, que com certeza fará grande diferença na construção de um Movimento Estudantil forte, unido e combativo diante as ofensivas que a Educação em nosso estado vem sofrendo cotidianamente das políticas governamentais, seja estadual ou federal.

As IES que provavelmente se farão presentes:
UNIOESTE;
UENP;
UEPG;
UEL;
UNICENTRO;
FECILCAM;
UFPR, PUC, EMBAP E FAP.

Estudantes do Paraná: Juntos em defesa de uma Educação Pública, Gratuita e de Qualidade!

Ps.: Em breve soltamos a agenda e informações sobre alojamento e alimentação.

Pense, participe e Movimente-se!