terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Material para panfletar - DCE-Movimente-se UEM


BETO RICHA: UMA AMEAÇA A EDUCAÇÃO PÚBLICA!

Durante o ano de 2011 todos nós pudemos ver que a Universidade sofreu com a situação de sua estrutura. Muitos alunos ficaram sem professor em algumas matérias, alguns cursos tinham aulas em 4 blocos diferentes, faltavam funcionários no RU, no HU e etc. Mesmo com a intensa mobilização dos estudantes, reivindicando as melhorias necessárias ao bom funcionamento da Universidade, que culminou na ocupação da reitoria, muito pouco vem se fazendo para solucionar a nossa situação.  Toda negociação, toda conversa, toda reunião, parece inútil frente a uma vontade imensa do governo em deixar a qualidade das universidades públicas se arruinar, cada vez mais.
                A continuidade desse projeto de precarização da universidade se mostrou já no início desse ano. No retorno das férias coletivas, o reitor comunicou aos estudantes que as Bolsas Formação Acadêmica (bolsa-trabalho) seriam cortadas. Falou que o governo tinha efetuado um novo corte no orçamento da universidade, de 72%, e que não tinha dinheiro para pagar os alunos que já estavam trabalhando. Ainda hoje, a universidade não está mais contratando bolsistas, os carros da universidade e as motos dos vigilantes estão parados por falta de gasolina, os motoristas não estão recebendo suas diárias e etc. Mesmo atacando técnicos e estudantes diretamente, o governo volta atrás na sua posição e se recusa a equiparar o salário dos docentes ao piso dos técnicos de nível superior em três anos, deixando toda uma negociação anulada.
                Como se não bastasse isso, a pauta de reivindicações da ocupação da reitoria, aceita e assinada pelo Reitor, em nome do Secretário do governador, Alípio Leal, é ignorada, além de serem retirados os direitos que foram conquistados com ela. A opção vegetariana no RU não está mais sendo feita. A bolsa alimentação, que foi instituída ano passado para 10 estudantes, e que era para ser instituída para mais 50 esse ano, foi ignorada, os ônibus prometidos para viagens e saídas de campo não tem gasolina, dentre várias outras coisas.
A urgência da situação faz com que nós não possamos mais nos iludir com o conteúdo das políticas do governo com relação as universidade estaduais. Se ficarmos parados deixando essas medidas passarem, acabaremos por ser coniventes com elas, deixaremos cada vez mais a nossa educação superior pública se tornar precarizada, como a muitos anos já aconteceu com as nossas escolas.
É necessária, hoje, uma união de professores, funcionários e estudantes em torno da luta pela defesa da nossa universidade! Para que possamos não apenas nos defender desses ataques, mas também reivindicar e lutar pela melhoria da qualidade do nosso ensino.

Pense, participe, movimente-se!!! http://movimenteseuem.blogspot.com

CEEB: DIA 03/03 (sábado) às 14h no RU.

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