Rogério Paes de Oliveira*
Numa sociedade regida pelo capital e basicamente regida pelos pilares da alienação (sociedade fundada na divisão social do trabalho, propriedade privada dos meios de produção fundamentais e exploração do homem pelo homem) o desenvolvimento do ser social se dá de forma desigual e combinada para os homens singulares.
"... o processo de humanização tem custado o sacrifício da maioria dos homens. Somente numa sociedade que supere a divisão social do trabalho e a propriedade privada dos meios de produção fundamentais pode-se pensar que todas as possibilidades do desenvolvimento do ser social se tornem acessíveis a todos os homens." (Netto, 2011).
A partir do momento que buscamos a humanização do ser social, significa então dizer que buscamos uma nova maneira de organização do modo de produção, ou seja, buscamos superar o modo de produção que está posto (modo de produção capitalista), que não nos permite que enriqueçamos nossas objetivações sociais que vão aparecer na configuração de nossas personalidades.
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