terça-feira, 30 de agosto de 2011

ATO PARA EDUCAÇÃO

Concentração 10h na Reitoria

Reunião amanhã 11h com a SETI, em Curitiba.

ATO PARA EDUCAÇÃO

Boas noticias são vista no horizonte: UFSC consegue grande vitória com sua ocupação

Na última quinta-feira estudantes da UFSC decidiram em Assembleia Geral ocupar a reitoria por considerar insuficientes as medidas tomada pela reitoria desde o início do semestre, desde quando houve vários atos e uma semana de vigília. Após o reitor ter garantido o não corte de vagas no curso de economia e ter se posicionado pela abertura de diálogo por parte do governo federal em relação às reivindicações dos servidores técnico-administrativos, propôs na Assembleia aumentar o valor da Bolsa Permanência para R$ 420,00 reais (que não cobria o reajuste da inflação do período), no entanto, com o corte de 150 novas bolsas.

Após um dia de ocupação o movimento cresceu e os estudantes chamaram o reitor para uma mesa de negociação, demonstrando disposição ao diálogo. Nesse momento, a administração central se mostrou irredutível, fechando qualquer canal de negociação, dizendo que não negociaria com os estudantes até que desocupássemos a reitoria. Debatemos nossas propostas logo após a primeira reunião de negociação e determinamos que não sairíamos da reitoria sem tentar novamente uma abertura de diálogo e uma futura conquista. No terceiro dia de ocupação buscamos novamente o diálogo com o reitor e a segunda reunião mostrou que nossas expectativas com a futura negociação estavam corretas, pois o reitor ao fim da reunião ventilou uma proposta. Manteria o aumento da Bolsa Permanência de R$ 420 sem o corte das 150 novas bolsas. Compreendemos que era ainda muito insuficiente, além de não haver nenhuma garantia formal assinada pelo reitor.

Discutimos mais uma vez na ocupação e decidimos resistir, chamando mais uma reunião de negociação no quarto dia de ocupação. Como antes, as reuniões da ocupação só cresciam, contando em vários momentos com mais de uma centena de estudantes. A reivindicação do aumento estava pautada na inflação de 2008 a 2011 segundo dados do IBGE, valor calculado em R$ 441,04, o mínimo sem o qual não desocuparíamos a reitoria. Além disso, reivindicamos a criação de uma comissão paritária e permanente que discutiria o reajuste anual da bolsa permanência, uma audiência pública que avaliaria as propostas da referida comissão, a manutenção das 150 novas bolsas cortadas, garantia de todas as conquistas do movimento (manutenção do posicionamento contra o corte de vagas, calendário da conclusão das obras e o reconhecimento das reivindicações dos servidores e pela abertura de diálogo por parte do governo), além da garantia de não criminalização dos estudantes e/ou suas entidades que participaram da ocupação. Esta terceira reunião foi, na verdade, a única que realmente garantiu a negociação por parte da reitoria. Saímos dela com todas reivindicações assinadas, com exceção do aumento para R$ 441,04.

Após avaliarmos a proposta por escrito do reitor, a assembleia da ocupação decidiu fazer mais uma contra-proposta, demonstrando real abertura ao diálogo por parte do movimento. Nossa proposta era que o reajuste de 2012 da Bolsa Permanência partisse do mínimo de R$ 441,04. Fizemos a última conversa de negociação com o reitor por telefone e saímos vitoriosos!

Nossas vitórias:

1) Reajuste imediato da Bolsa Permanência para R$ 420,00;

2) Manutenção do edital que lança 150 novas Bolsas Permanência;

3) Criação de uma Comissão Paritária Permanente para o reajuste anual da bolsa, com o mínimo de 5% (R$ 441) para início de 2012;

4) Audiência Pública sobre os trabalhos da comissão;

5) Garantia das conquistas do movimento estudantil acordadas previamente à ocupação da reitoria (posicionamento contra o corte de vagas, calendário de conclusão das obras);

6) Reconhecimento das reivindicações dos servidores técnico-administrativos e pela abertura de negociação pelo governo federal;

7) Não criminalização dos estudantes e/ou das entidades estudantis que realizaram a ocupação.

Esta luta é um exemplo e demonstra a força do movimento estudantil organizado. A ocupação é um instrumento de luta legítimo e muitas vezes necessário. A decisão que os estudantes tomaram em assembléia resultou em avanço nas conquistas e no fortalecimento do movimento estudantil.

Chamamos todos estudantes a seguir na luta, pois unidos teremos ainda mais vitórias.

A Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (ENECoS) apoia a luta a ocupação da reitoria na UEM


A Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecos) se solidariza e soma-se aos estudantes e trabalhadores de todo o país que estão em processo constante de mobilização. Temos 44 universidades e 48 campis de instituições técnicas federais que estão em paralizadas, e recentemente diversas ocupações e greves estudantis.

Manifestamos todo apoio às ocupações da Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Instituto Federal da Bahia (IFBA),
Não é fácil pautar mobilização social em um país onde, todos os dias, somos enganados com notícias que dizem que o país vai bem. A economia está avançando, a previsão é que o PIB cresça 4% até o final do ano. As universidades estão abrindo suas portas para mais jovens, estão sendo construídos novos campi. O PAC está levando desenvolvimento e geração de renda para todos.

Porém, o que não é divulgado, principalmente pela mídia, que a Enecos luta há 20 anos para que seja democratizada, é que os trabalhadores estão sofrendo diariamente, sentido na pele o peso dessas políticas de estado que não servem à classe trabalhadora. Atualmente, milhares de pessoas trabalham de forma precarizada e com baixos salários, sem esquecer dos que estão desempregados, é claro. A juventude está sendo criminalizada e exterminada pelo próprio estado nas periferias dos grandes centros junto com os povos que hoje lutam por terra, por sobrevivência.

As greves dos professores, técnicos, e ocupações de reitorias são na verdade os reflexos das políticas implementadas com o Reuni. Contradições vividas de um projeto de educação que causa um inchaço nas universidades públicas através da ampliação de vagas, mas não garante estrutura, contratação de professores, nem assistência estudantil. Projeto este, que tem servido para dá respostas à reestruturação do modo de produção capitalista, atendendo a lógica de mercado, e, portanto, não garantindo uma educação socialmente referendada.

Acreditamos que todas essas mobilizações dão início a transformação de mundo que “pode ser” pulsando no mundo que “é”.

Força na luta companheiras e companheiros
Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social

FEDERAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE HISTÓRIA (FEMEH) APOIA A LUTA DOS ESTUDANTES DA UEM

Moçao de Apoio a Ocupaçao da Reitoria da Universidade Estadual de Maringá
A educação há muito sofre ataques contra seu caráter público, gratuito e de qualidade. A realidade da maioria das Universidades do Brasil tem muito em comum, as diversas manifestações da última semana demonstram o descontentamento não somente dos estudantes, mas dos servidores e professores. A precarização imposta às universidades apresenta um quadro alarmante, não existem condições de permanência que contemplem todos e todas e as dificuldades se aprofundam constantemente no dia-a-dia do estudante. O acervo das biblioteca universitárias não são suficientes, assim como as vagas nas moradias estudantis e a quantidade e valor das nossas bolsas de permanência são insuficientes. A resolução para esse problema é a luta estudantil!
Por isso a Federação do Movimento estudantil de História - FEMEH - apóia a luta de todas e todos os estudantes da Universidade Estadual de Maringá - UEM - está mostrando o caminho para os estudantes de todo Brasil de como se constrói uma nova educação.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

DCE DA FEDERAL DE PELOTAS (UFPEL) E A FEDERAÇÃO NACIONAL DE ESTUDANTES DE DIREITO ESTÁ COM OS ESTUDANTES DA UEM

TODO APOIO À LUTA DAS/OS ESTUDANTES DA UEM!
Basta de verdades baratas.
Arrancai o ranço do coração!
As ruas são nossos pincéis
e paletas as nossas praças.
No livro do tempo
ainda não foram cantadas
as mil páginas da revolução.
Para a rua, futuristas,
tambores e poetas!
(Maiakóvski)
A Federação Nacional de Estudantes de Direito e o Diretório Central de Estudantes da UFPEL, motivados pela mesma concepção combativa de M.E., vêm, por meio desta, declarar total apoio à ocupação da reitoria e da rádio da Universidade Estadual de Maringá, mobilizações legítimas do movimento estudantil de luta por uma educação de qualidade.
Assim como os estudantes ocupados, compreendemos que é impossível calar diante dos absurdos cotidianos que enfrentamos nas Universidades Públicas. O projeto de precarização da universidade pública, em curso desde o Gov. FHC, do setor representado por Beto Richa, até o Gov. Lula, do setor representado ora por Dilma Roussef, não permite que as/os estudantes realizem apenas atividades concernentes ao tripé ensino-pesquisa-extensão. A maior das aulas, neste período histórico, se dá nas reitorias, nas ruas, na luta real pela educação que nos é direito.
O Governo Federal, não satisfeito com a precarização da educação pública, aprofundada pelo REUNI com o aumento de vagas sem infra-estrutura necessária, corta verbas destinadas ao setor, em um claro desrespeito ao povo brasileiro. Também o Governo Estadual do Paraná segue a mesma lógica de diminuição dos gastos com os investimentos em áreas sociais. Não por acaso, cortou, em 2011, 15% do orçamento da Secretaria de Educação, bem como 38% das verbas de custeio da UEM, como se o previsto anteriormente já não fosse insuficiente para a estruturação de um setor historicamente colocado de lado pelas políticas neoliberais.
A esse projeto, nacional e estadual, soma-se a criminalização dos movimentos sociais ocasionada pela grande mídia, que não vislumbra reação senão por dentro da ordem burocrática que serve à mesma elite econômica deste país há séculos e da qual nossos "grandes meios de comunicação" nunca se abstiveram. Tomar a rádio pública da Universidade, em defesa da própria Universidade, não é apenas legítimo, mas absolutamente necessário neste contexto.
Somamo-nos à luta por financiamento, pelos 10% do PIB pra educação pública JÁ, que garanta segurança nos campi, efetiva assistência estudantil para todos os estudantes (inclusive no interior), bolsas permanência em valor suficiente para o sustento do estudante, contratação de professores e funcionários permanentes, construção de bibliotecas e de prédios de sala de aula.
A luta por uma universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada é construída no dia a dia, no cotidiano de assembléias, debates, campanhas, vigílias e ocupações. É lutando que conquistamos mudanças, direitos e avançamos na defesa de um projeto emancipatório de universidade! Lutar não é crime e não deve ser reprimido como tal! Repudiamos qualquer tentativa de desocupação violenta da reitoria! Todo apoio às mobilizações!
Alerta, alerta, alerta Juventude!
a luta é que muda! O resto só ilude!
FEDERAÇÃO NACIONAL DE ESTUDANTES DE DIREITO
DIRETÓRIO CENTRAL DE ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

DCE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE) APOIA A LUTA DOS ESTUDANTES DA UEM

Moção de Apoio a Ocupação da Reitoria da Universidade Estadual de Maringá
A educação há muito sofre ataques contra seu caráter público, gratuito e de qualidade. A realidade da maioria das Universidades do Brasil tem muito em comum, as diversas manifestações da última semana demonstram o descontentamento não somente dos estudantes, mas dos servidores e professores. A precarização imposta às universidades apresenta um quadro alarmante, não existem condições de permanência que contemplem todos e todas e as dificuldades se aprofundam constantemente no dia-a-dia do estudante. O acervo das bibliotecas universitárias não são suficientes, assim como as vagas nas moradias estudantis e a quantidade e valor das nossas bolsas de permanência são insuficientes. A resolução para esse problema é a luta estudantil!
E a situação da Universidades Estaduais é mais alarmante ainda. Pois estas sofrem ao descaso dos governos dos estados que dizem que educação superior não é o seu dever. E é dever de quem? Nós dizemos: é dever de todos e todas! O movimento estudantil da UECE revoltado com esse descaso ainda em junho deste ano ocupou a reitoria de nossa universidade arrancando importantes vitórias ao conjunto estudantil e mostrando que luta é quem muda, o resto só ilude!
Por isso o Diretório Central de Estudantes da Universidade Estadual do Ceará - UECE - apóia a luta de todas e todos os estudantes da Universidade Estadual de Maringá - UEM - que estão mostrando o caminho para os estudantes de todo Brasil de como se constrói uma nova educação.

DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) APOIA A LUTA DOS ESTUDANTES DA UEM

Moção de apoio as ocupações de Reitoria

O Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Ceará, DCE-UFC, Entidade representativa dos estudantes da UFC, vem por meio desta nota pública manifestar total apoio as ocupações de reitoria ocorridas na Universidade Federal do Paraná, Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Federal do Espírito Santo e Universidade Estadual de Maringá.

Quatro anos após o decreto Reuni (programa de reestruturação e expansão das universidades) e já se revela o seu verdadeiro objetivo. As Universidades Federais de todo o País foram expandidas sem que houvesse um financiamento público adequado. Ao contrário do se esperava, mais verbas para a educação, assistimos a um corte de 3,1 bilhões de reais da educação levando ao sucateamento das universidades públicas que estão representadas pela precarização do trabalho e privatização.

Os Concursos para servidores públicos foram extinguidos por tempo indeterminado, servidores terceirizados com uma garga de trabalho maior e com menos direitos estão sendo contratados para substitui-los, além disso estão sendo oferecidas bolsas nas universidades para que estudantes façam o trabalho burocrático da universidade ao invés de serem oferecidas bolsas de ensino, pesquisa ou extensão.

A privatização se observa em medicas como o PL 1749/2011, que visa criar uma empresa para gerenciar os Hospitais universitários ou no financiamento de empresas a nossas pesquisas, substituindo o financiamento público.

Tais ocupações de Reitoria caracterizam-se como atos de resistência aos sucessivos ataques a educação pública e vem somar forças com a greve nacional dos servidores e às greves dos professores na luta por uma Universidade 100% pública gratuita e de qualidade.

Somos estudantes e não Clientes!

Moção de APOIO da USP

Diretório Central dos Estudantes Livre “Alexandre Vannucchi Leme”

Gestão “Todas as Vozes”


São Paulo, 29 de agosto de 2011

Moção de apoio a ocupação da reitoria da Universidade Estadual de Maringá

O Diretório Central dos Estudantes Livre da USP Alexandre Vannucchi Leme (DCE - Livre da USP) vem por meio desta declarar apoio a ocupação da reitoria na Universidade Estadual Maringá (UEM), que teve início no último dia 25 de agosto e deverá manter-se até que as reivindicações sejam atendidas pela Reitoria e pelos governos.

Dentre as pautas das e dos estudantes da UEM, as duas principais se referem ao Restaurante Universitário (RU) e ao corte de verbas. A primeira relaciona-se com a gratuidade ativa da Universidade pública, que deve oferecer a todas e todos os estudantes condições de permanência; atualmente o RU da UEM passa por várias dificuldades e não consegue atender a demanda da comunidade universitária.

Já o corte de verbas afeta a UEM como um todo. A universidade passa por dificuldades estruturais, faltam funcionárias e funcionários (como no RU) e professores, ou seja, a infra-estrutura e a qualidade do ensino passam por um processo de precarização. Saiba mais no blog da ocupação: http://ocupacaouem2011.blogspot.com/

Exigimos da Reitoria da UEM o atendimento das reivindicações estudantis e exigimos dos governos o aumento das verbas destinadas à educação. Acreditamos na importância de lutarmos para que o Governo Federal destine imediatamente 10% do PIB para a educação pública (assim como os governos estaduais devem aumentar as verbas para educação). Colocamos-nos ao lado dos que lutam por uma Universidade pública, gratuita e de qualidade.

DCE - Livre da USP Alexandre Vannucchi Leme

Moção de APOIO USP

Diretório Central dos Estudantes Livre “Alexandre Vannucchi Leme”

Gestão “Todas as Vozes”

São Paulo, 29 de agosto de 2011

Moção de apoio a ocupação da reitoria da Universidade Estadual de Maringá

O Diretório Central dos Estudantes Livre da USP Alexandre Vannucchi Leme (DCE - Livre da USP) vem por meio desta declarar apoio a ocupação da reitoria na Universidade Estadual Maringá (UEM), que teve início no último dia 25 de agosto e deverá manter-se até que as reivindicações sejam atendidas pela Reitoria e pelos governos.

Dentre as pautas das e dos estudantes da UEM, as duas principais se referem ao Restaurante Universitário (RU) e ao corte de verbas. A primeira relaciona-se com a gratuidade ativa da Universidade pública, que deve oferecer a todas e todos os estudantes condições de permanência; atualmente o RU da UEM passa por várias dificuldades e não consegue atender a demanda da comunidade universitária.

Já o corte de verbas afeta a UEM como um todo. A universidade passa por dificuldades estruturais, faltam funcionárias e funcionários (como no RU) e professores, ou seja, a infra-estrutura e a qualidade do ensino passam por um processo de precarização. Saiba mais no blog da ocupação: http://ocupacaouem2011.blogspot.com/

Exigimos da Reitoria da UEM o atendimento das reivindicações estudantis e exigimos dos governos o aumento das verbas destinadas à educação. Acreditamos na importância de lutarmos para que o Governo Federal destine imediatamente 10% do PIB para a educação pública (assim como os governos estaduais devem aumentar as verbas para educação). Colocamos-nos ao lado dos que lutam por uma Universidade pública, gratuita e de qualidade.

DCE - Livre da USP Alexandre Vannucchi Leme